Casinha para o seu PET SUPER fashion

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O blog Dcoração está sorteando em parceria com a Essencia Móveis (@essenciamoveis) uma casinha para seu gato SUPERRR linda com muito estilo. É a Cave Cat Pet.

Eu que sempre quis uma dessa, mas nunca tive a oportunidade de comprar agora participo do sorteio para tentar ganhar uma rsss


Não é fofa?!
O blog Dcoração é um charme e vale a visita no site ou na página do Facebook. São muitas dicas legais para reproduzir em casa =)

Bom dia Motorista!

sexta-feira, 26 de março de 2010

José* enfrenta horas de trânsito, mas continua com um sorriso no rosto

São 5h30 da manhã e ainda está escuro. Após beijar a esposa Marta* (35) e a filha Letícia* de apenas cinco anos, José de notáveis 46 anos sai de casa numa manhã extremamente gélida de terça-feira.

Assim como muitos trabalhadores, precisa enfrentar horas de trânsito e ônibus lotados todos os dias. Porém de segunda a segunda ele senta no mesmo lugar do ônibus todas as vezes: atrás do volante.

José, mais conhecido como Geléia, é motorista de ônibus em Guarulhos, na Grande São Paulo. Dia após dia sai de casa para guiar o veículo da
EMTU com capacidade para 61 passageiros que na verdade sempre lota e comporta quase o dobro de pessoas. São aproximadamente 25 viagens durante todo o horário de expediente, sempre o mesmo caminho, os mesmos rostos e os mesmos engarrafamentos na Marginal Tietê. O percurso leva entre 25 a 30 minutos do bairro Traquilidade em Guarulhos, até a estação Tietê na linha azul do metrô. Entretanto em dias de não muita sorte, ou quem sabe, dias de chuva ou dias com muitos veículos nas ruas - o que acontece sempre, o percurso pode durar até 2 horas.

O motorista é sempre sorridente. A cada passageiro - criança, adulto, idoso, homem ou mulher - ele abre um sorriso. Faz piadas e comenta das barbaridades no trânsito. É muito raro alguém não chamá-lo pelo nome ou pelo apelido que os amigos colocaram.

José é conhecido. Tem olhos claros e pequenos, além de uma barriguinha proeminente para sua idade. Se interessa por coisas eletrônicas e pela família, está sempre conversando com alguém a respeito e com respeito.

Conhecer a vida de todo mundo às vezes é complicado e José sabe muito bem disso. Por isso que certas conversas não devem ser ouvidas num banco de ônibus. Mas para todos os passageiros que usam a linha de ônibus, José conversa como se fosse um amigo, um camarada.

As estressantes horas de trabalho são repletas de assunto. Entretanto já foram sofridos alguns assaltos, dentre eles alguns a mão armada, milhões de xingamentos de gente mal humorada e de “cara amarrada”, sempre com pressa, como ele mesmo define. Mas José revida: “Eu fico sentado o dia inteiro, dirigindo pelo mesmo caminho durante um tempão, dependo do trânsito, mas mesmo assim eu sou feliz. Tecnicamente, sou um chofer dos pobres, mas aguentar mau humor, ninguém merece”, diz.

O motorista acredita que o caos no trânsito se explique pelo fato das pessoas acreditarem que o transporte é muito ruim. “Realmente é ruim pegar ônibus cheio todo dia, mas acredito que se colocassem mais ‘carros’ (referindo-se ao ônibus) nas frotas as coisas no trânsito iriam melhorar. A cada dia tem pelo menos milhões de veículos nas ruas, de caminhões a fuscas. Será que as reformas da marginal ou de outras rodovias vão melhorar a situação? Eu acredito que é mais espaço para mais carros”, afirma.

Na hora do intervalo de apenas alguns minutos, para uma refeição, o motorista fala dos seus 20 anos dedicados a, idas e vindas dentro de um ônibus. José diz que conheceu muita gente boa, muitos “tiozinhos” e “vovozinhas”. Ele conta uma história em especial, sobre uma senhora que sempre pegava o ônibus até o ponto final e voltava sem descer em nenhuma parada. José se recorda do dia em que falou com ela. “Foi muito marcante para mim porque ela andava de ônibus para não ficar sozinha em casa. E como ela era aposentada não pagava a viagem, por isso ela andava tanto para lá e para cá”, explica. Um dia ela parou de subir pela porta da frente do ônibus e José nunca mais soube dela.

Com intervalos de poucos dez minutos entre uma viagem e outra, as histórias de vida são as coisas mais comuns que José escuta, mas também podem ser exemplos chatos e tristes que aconteceram, desde preconceito a agressões sem motivo.

Ele prefere não lembrar de nada disso, porque as pessoas que entram e saem pelas portas automáticas e lentas do ônibus têm lá os seus problemas. “Quem sou eu pra julgar, não é? Só acho que cada um deveria ser um pouquinho mais agradável com as pessoas que passam pelo nosso caminho”.

Por volta das 17h47 ele volta para a garagem e entrega o ‘carro’ para a central. Conversa com amigos da empresa, pega suas coisas e se dirige ao ponto de ônibus para voltar para casa. Ele não paga a passagem, sorri e precisa pagar a promessa que fez para a filha de voltar cedo para casa e ver desenhos animados na TV.

*[Os nomes foram trocados para preservar a identidade do entrevistado]

Diversão Feminina

sexta-feira, 5 de março de 2010

Tida como conduta tipicamente masculina, a masturbação também é muito praticada por mulheres com vida sexual ativa

Tente perguntar a uma mulher se ela se masturba, e oito em cada dez vão arregalar os olhos, fazer uma careta e dizer: “Lógico que não!”. E provavelmente uma dessas dez dará uma risadinha e a outra dirá que pratica, sim.

Diferentemente dos homens, que aprendem desde cedo a conviver livremente com impulsos sexuais, que devem valorizar o pênis e que não há problema em tocá-lo, as mulheres aprendem de forma repressora que “menina decente não faz essas coisas”. Isso é fruto de uma crença distorcida da sexualidade, a idéia de que a mulher tem de satisfazer o homem – e nunca o contrário. Muitos pais repreendem as meninas e dizem que qualquer “atividade” feita na área da calcinha é feia. O resultado: cerca de um terço das mulheres ainda apresenta algum tipo de barreira emocional para se entregar à masturbação e pouca vontade em receber o sexo ou demonstrar que goste da prática.

Desde a origem da palavra masturbação (vem do latim “manustrepare”, que significa “sujar as mãos” ou “prostituir”) percebe-se a enorme conotação negativa de tudo aquilo que, quase sempre, envolve sexo.


A vergonha que ronda as mulheres é extremamente por questões culturais. “A sociedade fez com que as mulheres falassem pouco sobre sexo, um dos fatores responsável pelo tabu na sexualidade feminina”, afirma Carla Zeglio, psicoterapeuta e educadora sexual do Instituto Paulista de Sexualidade. “Aprendemos que o sexo é diferente de prazer sexual. O que permeia a masturbação é a busca do prazer. Sexo está ainda intimamente ligado à possibilidade reprodutiva. Masturbação não é a possibilidade de reprodução. Portanto, não é estimulada pelas famílias no aprendizado das meninas e mulheres, que em algum momento acabam descobrindo e certamente praticando”, declara a especialista.

Para muitas pessoas, sexo só é sexo se houver penetração. Porém segundo dados da SBRAH (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana) cerca de 20% das mulheres sexualmente ativas não chegam ao clímax com a
penetração, mas apenas com estimulação clitoriana. Para essas mulheres, atingir o orgasmo durante a penetração é uma questão de técnica.

Entretanto, orgasmo é descoberta e aprendizado cuja lição se baseia em perceber onde e como a mulher sente mais prazer e assim estimular esses pontos (seios, barriga, virilha, pernas...). “O conhecimento é o que faz a diferença na vida sexual compartilhada. Quando uma mulher está em atividade sexual, saberá exatamente o que precisa para se excitar e ter uma atividade sexual com qualidade”, diz Carla Zeglio. Para a educadora as mulheres que se queixam por não chegarem ao orgasmo, são mulheres que nunca se tocam.

Afinal, é ou não é errado uma mulher se masturbar? Dúvidas comuns como a forma de se tocar, qual a freqüência que se deve seguir ou como se usa um vibrador, são dúvidas que pairam nas mentes femininas. Além disso, as mulheres não costumam se marturbar olhando fotos ou vídeos explícitos, a idéia e a sensação de se sentir desejada é muito mais importante do que uma pilha de revistas embaixo da cama ou um punhado de pixels na tela do computador.

O Consolo e os nossos "Dedinhos”

Estes, clássicos nunca morrem. Com um, com dois, com três, com quantos quiser a mulher pode massagear, inventar, descobrir.


As mulheres têm uma infinidade de zonas erógenas e o conceito de “cada uma é cada uma” serve para a masturbação também: sentada no bidê, de pé no chuveiro, usando o chuveirinho, deitada na banheira, na hidromassagem, na cama, ou quem sabe, em qualquer lugar. Sozinha ou acompanhada. Há milhões de possibilidades, até uma com que mulheres de coxas grossas que conseguem se marturbar apenas dobrando as pernas.

Objeto de desejo das mulheres, o brinquedinho (ou brinquedão!) comprado em sex-shops como uma leguminosa fálica, o vibrador têm inúmeras vantagens e um desempenho muito eficaz, por questões óbvias: é um objeto que vibra numa intensidade constante cujos movimentos a mulher pode controlar totalmente, de acordo com o próprio prazer. Além de apresentar total “tempo de duração” na diversão.

Mas , ao contrário do que muita gente imagina, o brinquedo não é feito especificamente para ser introduzido, ele é usado para estimular o clitóris por causa da vibração contínua. Dependendo da intensidade uma mulher pode chegar ao orgasmo em menos de dois minutinhos, e frequentemente a intensidade costuma ser mais intensa do que numa relação com um parceiro.

Principais Pontos


As mulheres em geral não gostam muito de “ajuda” na hora da masturbação, pelo mesmo motivo que os homens. A mulher conhece o seu corpo e sabe o que é bom. Aliás, as mulheres também querem virar para o lado e dormir depois de gozarem. Assim como o pênis, o clitóris fica extremamente sensível após o orgasmo.

Claro que alguns cuidados são essenciais como não introduzir objetos pontudos ou muito pequenos que possam se perder lá dentro. E sempre usar camisinha em objetos fálicos antes de qualquer contato com a vagina ,evitando bactérias que possam causar infecções ou transmitir doenças.

Quem quer sentir mais prazer na cama precisa perder a inibição de se masturbar. É a maneira mais fácil de conhecer o próprio corpo e descobrir áreas em que o toque pode fazer maravilhas. Mas a dica principal é lembrar que não existe receita nem um 'Guia da Sexualidade Humana' (o que é uma pena). O mais importante é se conhecer sem medo e buscar o prazer da forma mais saudável possível. Só não dá para trocar uma relação com uma pessoa de verdade por um pênis de borracha.



[Reportagem para Revista 'Preliminares' - revista laboratório desenvolvida pelos alunos do 4º semestre do curso de Comunicação Social - Jornalismo da UniSant'Anna, Novembro de 2009]

(+) Últimos intelectuais